Delação atinge quase um quarto do TJ
A primeira delação premiada de uma desembargadora promete abrir novos caminhos para investigar a corrupção envolvendo o Tribunal de Justiça da Bahia. O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Og Fernandes, deu aval para a delação da desembargadora Sandra Inês Rusciolelli e seu filho advogado, Vasco Rusciolelli.
A magistrada entregou 68 pessoas, incluindo 12 desembargadores, quase um
quarto do TJ baiano. Também foram delatados 12 juízes, 15 advogados, 16
servidores do Tribunal, um baiano membro do congresso e empresários. As
denúncias são dentro do inquérito da Operação Faroeste.
Homologada no mês passado, a delação de Sandra Inês Rusciolelli tem 39 anexos e inclui três desembargadores que não foram citados nas etapas anteriores do processo. Eles podem ter a prisão determinada pelo STJ. Sandra foi solta em setembro e está em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.
A delação da desembargadora também cita Maurício Barbosa, que foi o secretário de Segurança Pública nos dois governos de Jaques Wagner e nos dois de Rui Costa, até pedir exoneração quando foi indiciado. Há ainda vários filhos e parentes de magistrados na relação.
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