Bahia retoma as cirurgias eletivas

O Centro de Operações de Emergência em Saúde da Bahia (Coes) autorizou, nesta quinta-feira, o retorno gradativo das cirurgias eletivas, suspensas desde o ano passado em virtude da pandemia. Para que a retomada seja segura, as unidades devem manter o uso racional de medicamentos.

Remédios como sedativos e bloqueadores musculares estão hoje com risco de desabastecimento no mercado. “Decidimos liberar as cirurgias eletivas, mas é preciso entender que os mercados baiano e brasileiro não estão conseguindo atender de forma plena a demanda por medicamentos sedativos.

"Por causa disso, estamos limitando os estoques e, consequentemente, os procedimentos. Por isso, é necessário que as unidades atuem de forma racional e consciente no uso desses recursos, também utilizados no tratamento da Covid-19”, comenta o secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas.

As unidades poderão realizar os procedimentos ambulatoriais de pequenas cirurgias, sob anestesia local; cirurgias com anestesia locorregional e procedimentos com bloqueio de plexo, raqui e peridural. Já as cirurgias com indicação de anestesia geral se limitarão a 25% da capacidade operacional mensal da unidade.

A base de referência para este limite é o ano de 2019. A exceção são os casos em que possa haver prejuízo aos pacientes, como cirurgias oncológicas e cardíacas. Devem ser mantidas as orientações de resguardar todas as medidas de prevenção e controle de infecção para a Covid-19.

Entre outras recomendações, a nota técnica sugere que os pacientes internados não recebam visitas, mesmo que em leitos de enfermaria, e que sejam incentivadas as visitas virtuais por meio de vídeo-chamadas ou telefonemas. Acompanhantes estão liberados em unidades de internação abertas, para pacientes que necessitem de cuidado.

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