Agências alertam para riscos das vacinas

A “Anvisa” dos Estados Unidos (a FDA) atualizou o rótulo da vacina contra o novo coronavírus da Johnson & Johnson para incluir um alerta de que pode haver risco maior de contrair a Síndrome de Guillain-Barré entre as pessoas que foram imunizadas recentemente.

Esta síndrome é a mesma que afetou as vítimas do Zika Virus na epidemia de 2009, causando sequelas graves e paralisia nos membros. O FDA afirma que não está claro se o produto causa a doença, porém, técnicos identificaram um aumento nos relatos da síndrome relacionado à vacina.

“Relatos de eventos adversos após o uso da vacina da Janssen, sob autorização de uso de emergência, sugerem um risco maior de síndrome de Guillain-Barré durante os 42 dias após a vacinação”, informa o novo rótulo. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tambm emitiu alertas.

Ela pediu à Janssen e AstraZeneca que incluam na bula das vacinas a contraindicação para as pessoas com histórico da Síndrome de Extravasamento Capilar, que causa vazamento de fluido de pequenos vasos sanguíneos, resultando em inchaço nos braços e pernas, baixa pressão arterial, espessamento do sangue e baixos níveis de albumina.

O pedido foi feito na última sexta-feira, 9, após monitoramento do perfil de eventos adversos esperados com estas vacinas no Brasil e no mundo. Embora seja um evento adverso raro, a síndrome é potencialmente grave. A Anvisa já foi notificada de uma suspeita da síndrome após imunização e avalia o caso.

Vários estudos feitos no Reino Unido e nos Estados Unidos apontam para outros problemas casuados pelas vacinas, como a miocardite e a pericardite em pessoas abaixo de 30 anos, mas as agências de Saúde ainda não concluíram a avaliação para fazer o alerta oficial.

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