MP e PM combatem a guerra de espadas
O Ministério Público da Bahia e a Polícia Militar definiram ações conjuntas para coibir a guerra de espadas em Cruz das Almas durante o São João e o São Pedro. As estratégias para inibir a prática foram debatidas por representantes do MP com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo José Reis.
De acordo com os promotores André Lavigne, coordenador do Centro de
Apoio Operacional Criminal; Luís Alberto Pereira, do Centro de Apoio
Operacional de Segurança Pública e Defesa Social e Adriano Marques, da
Comarca de Cruz das Almas, a polícia intensificará as rondas nos locais
onde ocorrem as disputas.
Eles alertam que a guerra de espadas é um ato criminoso que pode resultar em pena de até 6 anos de prisão para quem for flagrado. André Lavigne comenta que “sob o manto da tradição, a prática de guerra de espadas ceifa a vida de pessoas, causa lesões e inúmeros danos aos patrimônios público e privado”.
O cancelamento do São João no ano passado fez o número de queimados cair 54%, mas aidna assim houve 23 atendimentos, sendo 12 vítimas de queimaduras por fogos e 11 por explosão de bomba. A guerra de espadas é proibida no estado desde 2011, mas continua acontecendo todos os anos.
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