MP da Covaxin passou por Randolph
Os senadores que acusam o governo federal de prevaricação na compra da vacina Covaxin fizeram emendas à Medida Provisória que permitiu a importação do imunizante ao Brasil. O presidente da República, Jair Bolsonaro, confirmou a informação durante conversa com apoiadores na segunda-feira (28).
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, foi o autor de uma emenda que facilitou a importação do imunizante indiano. Só que a mesma MP recebeu emendas de 8 parlamentares, entre eles membros da CPI da Covid, como o presidente Omar Aziz, Humberto Costa, Leila Barros, Fabiano Contarato e Rogério Carvalho, todos de oposição.
Já a relatoria da MP ficou a cargo do senador Randolfe Rodrigues que, além de dar parecer favorável, mostrou pressa em aprovar a medida, dando apenas 7 dias para a Anvisa aprovar as doses. Além disso, o deputado federal Renildo Calheiros, irmão do relator da CPI Renan Calheiros, incluiu emenda que incluía a Sputinik na MP da Covaxin.
Na manhã de segunda-feira, o presidente Bolsonaro lemboru que “a emenda para a Covaxin veio deles, o Randolfe como relator, do irmão do Renan e do próprio Omar Aziz. Eles querem o Brasil como era antigamente e viver na impunidade”, afirmou.
O analista político Carlos Dias, do portal Terça Livre, lamentou que a estrutura criminosa de controle do Estado continua operando no Brasil. “Vemos os próprios recursos que o Estado tem usado serem direcionados de forma proporcional àqueles que prejudicam de maneira tão grave a população brasileira”. Com Terça Livre.
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