Brasil lança novo edital para pesquisas
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Vilela, lançaram três chamadas públicas para 5,7 mil bolsas de produtividade em pesquisa, de valor total superior a R$ 407 milhões.
Os editais devem publicados no Diário Oficial da União nesta
quarta-feira (23). As chamadas bolsas PQ são consideradas as de mais
alto nível no CNPq e destinadas a pesquisadores que possuem produção
científica, tecnológica e de inovação de destaque em suas respectivas
áreas do conhecimento.
Segundo a pasta, as três chamadas pretendem identificar, para financiamento, projetos com ensaios pré-clínicos, ensaios clínicos fase I, fase II ou fase I/II, em andamento ou finalizados, com produtos de terapias avançadas que sejam de especial interesse nacional no âmbito da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
“A novidade nesse edital é que vamos avaliar mais a contribuição do pesquisador. Sempre avaliamos o projeto de pesquisa, o currículo de quem se candidata. Mas há uma ênfase agora realmente na contribuição do pesquisador. Isso significa que é muito importante o pesquisador publicar os seus artigos".
"A publicação leva para o mundo aquilo que estamos fazendo”, explicou o presidente do CNPq, Evaldo Vilela. “Agora, temos que ir além das publicações. Esse é o esforço que nós estamos fazendo”. Para o secretário de Pesquisa e Formação Científica do ministério, Marcelo Morales, trata-se de um dos editais mais importantes do CNPq.
“São eles que irrigam todo o sistema de ciência e tecnologia. São eles que trabalham pela ciência nacional e são eles os mais produtivos pesquisadores do país. São eles que, quando recrutados, respondem às emergências nacionais e aos anseios da nossa sociedade. Nessa pandemia, são esses pesquisadores que estão nos ajudando a resolver essa crise”.
“Todos os países hoje considerados desenvolvidos têm uma coisa em comum que é o investimento constante e estável em ciência, tecnologia, inovações e educação. Esses setores, esses pilares fazem com que esses países tenham capacidade de resiliência, capacidade de recuperação rápida e capacidade de superar grandes crises”, avalia Pontes.
O público-alvo são pesquisadores que atendam aos seguintes critérios: possuir o título de doutor ou livre docência; ter currículo na plataforma lates, atualizado; ser obrigatoriamente coordenador do projeto proposto e ter vínculo formal com a instituição de execução do projeto, que deverá ser cientifica, tecnológica e de inovação (ICT) ou uma empresa cadastrada no CNPq.
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