Sem tratamento, Bahia soma 20 mil mortes

Desde o início da pandemia da Covid, o governador Rui Costa (PT) proibiu que os médicos tratassem os infectados logo no início dos sintomas. O paciente só recebia algum tratamento depois de atingir um estado grave, indo para intubação em uma UTI.

O resultado são as mortes de 20 mil baianos, muitos dos quais poderiam ter sido salvos. A marca foi atingida nesta terça-feira e especialistas lembraram outros erros do governo estadual, como fazer carnaval para milhões de pessoas quando o país já estava há duas semanas sob decreto de Emergência pela pandemia.

Outro foi a liberação das campanhas eleitorais, que geraram imensas aglomerações e reverteram a tendência de queda de casos, mortes e internações que vinha ocorrendo na Bahia. Depois das eleições, a pandemia disparou. Um erro adicional foi ignorar a testagem em massa, que poderia impedir boa parte dos casos e internações.

A antecipação de feriados, que acabou criando um feriadão, também teve o efeito contrário ao esperado. Sem trabalho, muita gente reuniu amigos e familiares em casa e fizeram festas. As festas clandestinas, principalmente nos feriadões, ajudaram a manter o nível da pandemia no alto.

A situação só vai melhorar com o avanço da vacinação que, apesar de manter um bom ritmo, ainda é lenta demais. Das mais de 6 milhões de doses recebidas, a Bahia ainda tem 1,5 milhão sem ser aplicadas. A maioria dos municípios só vacina de segunda a sexta, durante três horas pela manhã e outras três à tarde.

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