Moradores do lixão fecharam acordo

Um grupo de catadores do lixão de Itabuna fez um protesto na frente da Prefeitura. Eles queriam anular a transferência do lixo para um aterro sanitário técnico, localizado na Rodovia Jorge Amado. Depois foi recebido pelos secretários municipais, que deixaram claro que a mudança é irreversível.

Eles explicaram que o tratamento adequado dos resíduos sólidos é uma exigência do Marco do Saneamento e uma questão de saúde pública. O secretário de Infraestrutura, Almir Melo Junior, lembrou que os catadores se recusaram a ser cadastrados pela Secretaria de Promoção Social.

Porém, no encontro desta terça, foi fechado um acordo para que o cadastro seja concluído. Ele vai viabilizar a entrega de cestas básicas, de um aluguel social pago pela Prefeitura e de uma bolsa de R$ 700 pela CVR Costa do Cacau, que atendeu um pedido do prefeito Augusto Castro.

Além disso, a associação de catadores terá um galpão, esteira separadora, prensa, cinco bicicletas e 10 ecopontos instalados pela cidade para a coleta seletiva. Os animais que vivem no lixão serão examinados pela Adab para ver se foram contaminados por metais pesados como chumbo e mercúrio.

Emerson Ferreira dos Santos e Osvaldo Silva dos Santos, representantes das famílias que trabalhavam no lixão, disseram que vão conversar com os outros membros do grupo para recomeçar com a nova alternativa de renda oferecida pela Prefeitura. “A decisão precisa beneficiar a todos e estamos acreditando que isso acontecerá”.

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