Atos pró-Bolsonaro inundaram as ruas

Centenas de milhares de brasileiros foram às ruas no primeiro de maio defender o direito de trabalhar e o presidente Jair Bolsonaro. De norte a sul, as pessoas encheram as ruas criticando a interferência política do STF e as medidas inconstitucionais dos governadores, como o toque de recolher e o lockdown.

Em Salvador, uma multidão tomou conta do Farol da Barra por toda a extensão da avenida. Havia cartazes protestando contra o governador Rui Costa (PT) e o toque de recolher. Outras faixas celebravam Bolsonaro ou pediam respeito às liberdades, tolhidas por governadores e pelo STF. O grito de guerra era “eu autorizo, presidente”. A grande imprensa boicotou e não noticiou os atos.

Entre dezenas de cidades, houve grandes manifestações em São Paulo, onde a Avenida Paulista foi palco de discursos e ficou tomada por moradores vestidos de verde e amarelo; Belém (PA), Natal (RN), São Luis (MA), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Brasília (DF) e Rio de Janeiro, onde a orla de Copacabana ficou lotada.

Em Brasília, manifestantes ocuparam o gramado do Congresso Nacional. Inicialmente, a Esplanada dos Ministérios estava fechada, mas por conta da grande quantidade de carros e o possível congestionamento que poderia causar, o local foi aberto para a carreata pró-governo.

Por ironia, no Dia do Trabalhador, enquanto os brasileiros iam às ruas exigir o direito ao trabalho, as centrais sindicais ligadas à esquerda e ao PT, como a CUT, faziam uma live para criticar Bolsonaro e defender as medidas que destruíram milhares de empresas e fizeram explodir o desemprego.

Bolsonaro comentou que “essa questão das comemorações do 1º de maio mudou bastante. Hoje estamos tendo o prazer e a satisfação de ver bandeiras verde e amarela por todo o nosso país, homens e mulheres que trabalham de verdade, que sabem que o bem maior que podemos ter é a liberdade".

"Com a união dessas pessoas de bem podemos aproveitar esse nosso direito”, declarou. “No passado, nesta data, no 1º de Maio, o que mais víamos no Brasil eram camisas e bandeiras vermelhas tremulando como se aqui fosse um país socialista”, completou o presidente.

15:27  |  


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