Varejo da Bahia fracassou no ano passado
Mantendo o comércio todo fechado por muito mais tempo que outros estados, a Bahia terminou 2020 com uma queda nas vendas do varejo de 4,3%, enquanto o setor teve aumento de vendas de 1,2% no resto do país. As vendas terminaram o ano caindo em novembro (-0,5%) e dezembro (-6,6%).
Os resultados negativos de março a julho, influenciados pela pandemia, também foram piores que o de outros estados. Ano tão ruim assim só aconteceu na recessão causada pelo governo de Dilma Rousseff, em 2016, quando terminou com saldo negativo de -8,2%.
No acumulado do ano, as vendas cairam em 6 dos 8 segmentos do varejo restrito baiano (sem automóveis e material de construção). Somente móveis e eletrodomésticos (14,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3%) tiveram resultado positivo.
Tecidos, vestuário e calçados acabou com -28,8%. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo em -3,5%, mesmo com o setor ficando aberto o ano inteiro, já que era considerado essencial. Vestuário (-28,8%) teve o pior desempenho da história.
As vendas do comércio varejista ampliado, em 2020, também caíram (-7,9%) em comparação com 2019. Foi o pior resultado do país e muito abaixo da média nacional (-1,5%). Também foi o mais grave para o varejo ampliado baiano desde a recessão de 2016, quando bateu -11,1%.
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