IBDAH não paga salário e Estado se omite

Durante a pandemia o Estado deveria priorizar o bom funcionamento dos equipamentos de Saúde, mas na Bahia isso não acontece por causa da excessiva terceirização. O Governo do Estado praticamente deixou toda a área nas mãos de empresas terceirizadas que nem sempre cumprem com suas obrigações.

O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Administração Hospitalar (IBDAH), por exemplo, é responsável pela gestão do Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, e até esta terça não tinha pago os salários de janeiro. Enquanto os funcionários se desesperam, o Estado lava as mãos alegando que repassou a verba.

Mesmo se repassou, é responsabilidade do Estado garantir o funcionamento dos hospitais. Se não funciona com a terceirizada, cabe ao Estado assumir a gestão ou trocar o gestor, abrindo processo administrativo para o ressarcimento dos danos.

Porém, na Bahia isto não acontece. O IBDAH não pagou as pessoas que fazem o HRCC funcionar, que garantem o atendimento das vítimas do coronavirus durante a pandemia. Questionada por eles, o instituto se limita a dizer que não tem previsão de quando vai pagar.

O IBDAH, além de se mostrar desqualificado para adminsitrar o GRCC, é investigado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal por comprar uma decisão judicial da desembargadora Lígia Ramos por R$ 150 mil. A magistrada foi afastada do cargo e está presa por ordem do Superior Tribunal de Justiça.

Assim como fez em relação ao ex-secretário de Segurança da Bahia, o Governo do Estado não comenta o envolvimento do gestor de seus hospitais com crimes.

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