Bahia pode perder o semestre de aula

Se depender do governador Rui Costa (PT), a Bahia pode perder mais um semestre ou até todo o ano letivo de 2021. Mesmo com o resto do país retornando às aulas, dentro de protocolos sanitários, ele continua dizendo que é difícil voltar às aulas enquanto a situação estiver como agora.

Ele se refere à ocuapação de leitos de UTI em 72% e a uma média diária de cerca de 36 óbitos. Porém, a previsão é de que isso não mude nos próximos meses e que só melhore um mês depois da aplicação da segunda dose na população em geral. Que está prevista só para o segundo semestre.

Costa diz que "ainda não é a hora de retornar às aulas presenciais”. Ele garante que quer a volta, mas "o momento não está fácil. É um problema grave que requer todo o nosso foco antes que possamos pensar num retorno”. A definição de um protocolo não é impedimento.

Nesta semana, o modelo de volta às aulas já havia sido discutido e se decidiu por uma alternância entre metade da turma indo às aulas e a outra metade acompanhando online. O protocolo foi fechado e validado nesta quinta-feira pela comissão responsável pelo tema.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, que faz parte da comissão, antecipou que a estratégia inclui a aferição de temperatura na entrada das escolas, critérios para utilização dos espaços e higienização permanente. O gestor explicou que os protocolos estão definidos e o calendário sincronizado entre prefeitura e governo do estado.

“Até porque nosso alunos saem da rede municipal e vão para a rede estadual. Então é voltar de forma híbrida, 50% vão na segunda, quarta e sexta-feira e os outros 50% na terça e quinta e provavelmente no sábado. Na semana seguinte inverte”, explicou.

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