STJ prende mais duas desembargadoras

O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a prisão temporária de mais duas desembargadoras do Tribunal de Justiça da Bahia, Lígia Maria Ramos Cunha Lima e Ilona Márcia Reis, que se juntam aos presos na primeira fase.

Elas são suspeitas de envolvimento no esquema de venda de sentenças alvo da Operação Faroeste. Os mandados foram cumpridos pela Polícia Federal (PF). A ação também atingiu Ediene Lousado, que foi afastada do cargo de conselheira do Conselho Nacional do Ministério Público. Na foto, Edilene (afastada), Ilona e Lígia (presas).

Edilene, que já foi chefe do Ministério Público da Bahia, foi afastada das funções do Conselho e do trabalho como promotora. Ela não foi presa, ao contrário de um juiz que não teve o nome revelado. Houve ainda busca e apreensão em gabientes, escritórios e casas dos acusados.

Além das desembargadoras e da promotora, a operação atingiu os advogados Rui Barata Lima Filho, Arthur Gabriel Barata, Marcelo Junqueira Ayres Filho, Diego Ribeiro e Ivanilton Santos da Silva Júnior, filho do desembargador Ivanilton Santos da Silva, também acusado de venda de sentenças.

Os 36 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta segunda-feira, pela Polícia Federal, em Salvador, Brasília, Barreiras, Catu e Uibaí. Na ordem para a ação, Og Fernandes disse que há indícios de “uma engrenagem judicial criminosa no seio do Tribunal de Justiça baiano", com venda de decisões.

“As investigações apontam para a existência de uma engrenagem criminosa com várias ramificações com a participação de dezenas de pessoas e a possibilidade do envolvimento de autoridades da alta cúpula do Poder Público baiano”, disse o MPF em nota.

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