Decisão de Rui sobre festas é inviável

“Qualquer festa com aglomeração, só com a vacina”, afirmou o governador da Bahia, Rui Costa (PT), em suas últimas entrevistas, reforçando a necessidade de conter a reversão da queda da Covid no estado, que parou de cair e voltou a aumentar depois das campanhas eleitorais e dos "eventos até 200 pessoas".

O problema foi a impossibilidade de fiscalizar a quantidade de pessoas nas festas, além de nenhuma lei prevendo punição a quem abusou. A situação se repetirá nas festas de fim de ano, em especial no reveillon. O novo prefeito de Porto Seguro, por exemplo, já anunciou a liberação total "um minuto depois da meia-noite".

O governo não tem pessoal nem condições de fiscalizar e nem mesmo de fechar os espaços que estiveram com festas lotadas. Não existe uma legislação clara sobre o assunto e a ação da PM, caso fosse possível, terminaria na Justiça. O maior erro foi a liberação de eventos "até 200 pessoas".

Em pouco tempo a população percebeu que a fisczalização seria impossível e as festas se multiplicaram por toda a Bahia, a maior parte delas reunindo convidados sem máscara. O governo estuda usar o Corpo de Bombeiros Militar para fazer vistorias, mas ele não tem competência sobre a quantidade de pessoas no local.

Cabe a cada município negar o alvará para festas, usar a Vigilância Sanitária e a Guarda Municipal para impedir aglomerações de reveillon que podem fazer explodir a Covid em janeiro, adiando a recuperação da economia, das aulas, dos serviços e da normalidade do comércio.

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