Pode faltar sangue para quem precisa
25 de novembro foi o Dia do Doador de Sangue e o banco de sangue da Santa Casa de Itabuna aderiu a uma campanha que vem sendo feita em todo o Brasil. A unidade, que fornece derivados para toda a região, está com dificuldade em manter o estoque de sangue e plaquetas.
O nível está crítico, com uma queda de 70% nas doações. O coordenador de captação do Banco de Sangue, Adelson Bispo, teme que essa redução continue nos próximos meses. A quantidade de voluntários caiu drasticamente em março, só melhorando em julho, passando de 450 para 800 bolsas mensais.
Mesmo assim, ainda está longe do estoque normal, de 1.200 bolsas, necessário para o abastecimento dos hospitais de Itabuna e outros municípios. Para piorar, o número de doadores costuma cair em dezembro. Se isso acontecer neste ano, com os estoques tão baixos, muita gente pode morrer no verão por falta de sangue.
A doação de sangue pode ser agendada pelo telefone 3214-9126. São atendidas seis pessoas por hora no anexo do Hospital Calixto Midlej Filho, das 7 às 17 horas, de segunda a sexta-feira. E das 7 ao meio dia nos sábados. Cada doação salva até quatro vidas.
Para tornar-se um doador, a pessoa precisa ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 kg e estar bem de saúde. No caso dos menores de 18 anos, precisam de autorização do responsável. O policial militar Victor Matheus Sena Ribeiro é um deles, doador há mais de 10 anos.
“Quero convocar todos vocês a participar desse ato de amor ao próximo. O Banco de Sangue adotou todas as medidas sanitárias para nos recepcionar. Venha, não deixe de ajudar o seu próximo”, convoca Victor. Ele é secundao pelo universitário João kleber Damásio dos Santos, de 21 anos, há cinco anos doador de sangue.
“É um ato que desde cedo aprendi que é importante. É um gesto tão simples que todos, em condições fazê-lo, deveriam praticar”. A estudante de enfermagem Renata Maria Bonfim acrescenta que é preciso mais empatia. “Doe sangue porque você pode salvar o amor de sua vida!”
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