Ministro defende uma educação "pro"

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse nesta terça (24) que sua atuação à frente da pasta tem preocupação especial com a alfabetização de crianças nas escolas públicas e a educação profissionalizante, de forma a atender as necessidades e o perfil de profissionais desejados por produtores, empresários e industriais.

Segundo ele, a pasta precisa "simplificar e desburocratizar" a educação profissional. “Os avanços no aumento da escolaridade média nas últimas décadas foram positivos, mas é preciso avançar mais na integração da educação com o mundo do trabalho. Tem de haver essa interface”.

O ministro reconheceu que o meio acadêmico tem limitações, no sentido de “responder perguntas do treinamento profissional”. Em muitos casos, segundo o ministro da Educação, “escola e a academia” respondem apenas a “perguntas que a sociedade não está fazendo”.

"Quero fazer com que o nosso MEC, que por anos tem se tornado, para nossa tristeza, um verdadeiro cartório com carimbos e autorizações, possa, sem perder qualidade técnica e controle das questões legais, se tornar algo mais amigável nas autorizações e credenciamentos", defendeu.

O ministro citou um relatório do Fórum Econômico Mundial sobre o futuro dos empregos, segundo o qual 75 milhões deles serão perdidos para a automação até 2022, apenas nas grandes empresas. “Estima também que outras 133 milhões de novas ocupações surgirão da nova divisão do trabalho entre seres humanos, máquinas e algoritmos".

O ministro alertou que o Brasil terá de qualificar 10,5 milhões de trabalhadores em diversas ocupações até 2023.

16:28  |  


Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo. Pode ser via Bradesco, ag 0239, cc 62.947-2, em nome de A Região Editora Ltda, ou pelos botões abaixo para cartão e recorrentes.

     


morena fm