Varejo cresce na quarta alta seguida

O varejo cresceu 3,4%, em agosto, na comparação com julho, a quarta alta mensal seguida, após quedas provocadas pelo fechamento do comércio na maior parte do país, por causa da pandemia, em março e abril. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira, 8, pelo IBGE.

Com o resultado, o setor atinge o maior patamar de vendas da série histórica, deste 2000, ficando 2,6% acima do pico anterior, de outubro de 2014. O crescimento foi alavancado pelo pagamento do auxílio emergencial.

Na comparação com agosto de 2019, o comércio cresceu 6,1%, terceiro resultado positivo consecutivo. No acumulado do ano, o setor registrou menor ritmo de queda (-0,9%), enquanto nos últimos 12 meses, acumula crescimento de 0,5%, após três meses de estabilidade.

“O varejo em abril teve o pior momento, com o indicador se situando 18,7% abaixo do nível de fevereiro, período pré-pandemia. Esses números foram sendo rebatidos nos meses seguintes, até que em agosto o setor ficou 8,2% acima de fevereiro”, explica o gerente da PMC, Cristiano Santos.

Cinco das 8 atividades pesquisadas tiveram alta. Entre as que apresentaram maior crescimento está tecidos, vestuário e calçados (30,5%). O volume de vendas do varejo foi positivo em 25 estados, com destaque para Acre (15,6%), Rondônia (12,8%) e Amapá (12,1%). Os negativos foram Tocantins (-2,4%) e Rio Grande do Sul (-0,2%).

O volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, teve alta de 4,6% em relação a julho, reduzindo o ritmo de crescimento com relação ao mês anterior (7,1%). Veículos, motos, partes e peças cresceu 8,8% e material de construção 3,6%.

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