Ranking mostra melhores para idosos

Um indicador elaborado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon aponta que o estado de São Paulo concentra a maior parte das cidades do Brasil onde há melhores condições de vida para idosos. O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) considera itens como saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e cultura.

A pesquisa selecionou as mil cidades mais populosas do Brasil e as separou em dois grupos: as 300 maiores e as 700 menores. Devido a falta de dados disponíveis para as análises comparativas, o número de cidades avaliadas caiu de mil para 876, sendo 280 cidades maiores e 596 menores.

Para cada grupo, então, foi elaborado um ranking, e o resultado mostra que, em ambos os casos, as dez primeiras posições são de cidades paulistas. Entre as maiores, São Caetano do Sul e Santos lideram a lista, que tem ainda São Paulo (4ª), Atibaia (8ª), Catanduva (9ª) e Americana (10ª).

Porto Alegre (RS) aparece em terceiro, Florianópolis (SC) em quinto, Niterói (RJ) em sexto e Rio de Janeiro (RJ), na sétima posição. Entre os menores, os nove primeiros são paulistas: Adamantina, Vinhedo, Lins, São João da Boa Vista, Itapira, Tupã, Fernandópolis, Votuporanga e Dracena. Esteio (RS), completa o top 10.

O diretor executivo do instituto, Henrique Noya, pondera que algumas cidades podem ser consideradas bons exemplos em alguma dimensão específica, apesar de ter uma colocação menos destacada no ranking. "Não existe uma cidade perfeita nos sete indicadores. Elas sempre têm alguma coisa para melhorar em algum ângulo".

Um exemplo é São Caetano do Sul (foto), que ocupa a primeira posição no IDL entre as cidades grandes, mas fica na 50ª quando é considerada apenas a dimensão Cuidados de Saúde. Ilhéus, 109ª no ranking das menores (BA) e Bayeux (PB) estão entre as melhores no quesito Moradia e Habitação.

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