Área de seca na Bahia teve aumento

A última atualização do Monitor de Secas mostra que, devido à piora nos indicadores de curto prazo na Bahia, com a temperatura acima da média, houve um aumento de áreas com seca no oeste do estado, que passaram à categoria de seca moderada.

As outras áreas continuam com a seca variando de fraca a grave. Também houve uma mudança na linha de impactos, que avançou para o leste, onde ficam por longo prazo. No extremo sul baiano, os impactos são apenas de curto prazo, enquanto nas demais áreas são de curto e longo prazo.

Entre agosto e setembro, a área com seca na Bahia permaneceu estável no patamar de 68%, o menor desde agosto de 2015 (61,7%). Já a severidade do fenômeno aumentou com a elevação do território com seca moderada, de 17,85% para 21,87% do estado.

O Mapa do Monitor de Secas de setembro indica o aumento das áreas com seca em 14 dos 19 estados analisados, Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.

A redução de áreas com o fenômeno aconteceu somente no Rio Grande do Sul. Três estados que passam por forte seca permaneceram com 100% de seus territórios com o fenômeno em setembro: Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. A Bahia se manteve no patamar de 68% de área com seca.

Em termos de severidade do fenômeno, o Distrito Federal e 11 estados tiveram o agravamento da seca entre agosto e setembro, incluindo a Bahia. A seca mais severa registrada em setembro aconteceu em Mato Grosso do Sul (24,08% de seu território), Paraná (8,6%) e Minas Gerais (2,92%).

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