Rui reclama, mas foi omisso no caso

A Procuradoria-Geral do Estado vai ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal para reverter a atuação da Força Nacional sem anuência do Governo da Bahia no Extremo-sul.”Tal conduta, já maculada pelo caráter invasivo e ilegal, é agravada pelo total desprezo às regras de convivência democrática”, disse o governador Rui Costa.

Ele informou, pelo twitter, que não solicitou a presença de tropas da Força Nacional no extremo sul. Cerca de 100 agentes da corporação gerida pelo governo federal estão em assentamentos da reforma agrária, a pedido do Ministério da Agricultura. A medida foi tomada devido à omissão do governo estadual.

Um grupo de marginais ligados ao MST incendiou uma casa, um trator e uma moto de uma assentada expulsa por eles que voltou por ordem judicial. Moradores que saíram em defesa dela e do marido também foram agredidos. A PM não interveio nem buscou os atacantes.

Na postagem, Rui afirmou que enviou uma correspondência ao ministro da Justiça, André Mendonça, na qual destaca que o “ato pode configurar quebra do Pacto Federativo e flagrante desrespeito à lei”. Rui Costa também deve enviar um ofício à Procuradoria-Geral da República protestando contra a ação.

Ele só não enviou policiais para restaurar a ordem em Prado e prender os criminosos.

A tropa da Força Nacional chegou ao extremo sul da Bahia para reforçar a segurança nos assentamentos da reforma agrária. O envio do grupo foi feito a pedido do Mistério da Agricultura, após um ataque que deixou oito feridos e casas destruídas na semana passada, em Prado.

Em Mucuri e Prado, o objetivo é que a Força Nacional garanta a segurança durante o processo de titulação dos assentados feito pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra). Não há previsão sobre quanto tempo eles deverão permanecer na Bahia.

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