Equipe baiana inova em desinfecção

A equipe Robolife, do SESI Candeias, na Bahia, desenvolveu uma cabine esterilizadora para livros que utiliza ozônio como agente desinfetante. Quatro alunas da unidade desenvolveram um sistema de ventoinhas que, quando acionado, desinfeta o livro, que fica aberto em uma prateleira.

O ar, junto com o ozônio, atravessa todas as páginas do livro e garante a desinfecção. O procedimento dentro da cabine leva cerca de um minuto. O projeto rendeu às alunas do SESI Candeias o prêmio de Melhor Projeto em Pesquisa no Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19.

A equipe Robolife concorreu com outros 400 times, compostos por quase dois mil estudantes de escolas públicas e privadas de todo o país. Entre o tempo de pesquisa e a entrega do protótipo, o grupo Robolife levou cerca de um mês e meio.

“Foi muito prazeroso trabalhar em prol de algo que estamos vivendo. Terminamos o primeiro protótipo, ele funciona, já está em processo de aprimoramento. Estamos desenvolvendo algumas melhorias. Vamos em busca de colocar um equipamento desse em cada unidade do SESI/SENAI aqui da Bahia para a desinfecção do coronavírus".

"É a nossa meta. Acreditamos que tem chance de ser usado não só durante a pandemia, porque o livro quando é emprestado, independente da pandemia ou não, pode conter vírus e bactérias”, diz o técnico da equipe, Clóvis Campagnolo. 

Uma das quatro integrantes da equipe, Natália de Jesus, de 14 anos, explica que a ideia da cabine esterilizadora surgiu a partir do entendimento do grupo de que o projeto deveria ser em algo pouco focado pela população, como a contaminação pelo coronavírus através do empréstimo de livros.

“Sabíamos que vinham surgindo várias coisas relacionadas ao combate ao coronavírus, mas vimos que os livros não estavam no foco das pessoas. Queríamos seguir por uma vertente que as pessoas não estivessem olhando muito. Vimos que essa seria uma boa para se seguir”. 

A estudante do SESI Candeias destaca ainda que precisou conciliar as aulas online com o desenvolvimento do projeto. “Foi tudo diferente. Tudo remoto. Tivemos que conciliar aulas com reuniões, mas no final deu tudo certo. Estamos muito felizes com o resultado”, completa.

21:20  |  


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