ECT: greve para manter o "vale peru"
A greve anual dos Correios perde sentido a cada edição, e em 2020 chegou à perversidade de ser decretada em plena pandemia, quando o País mais precisava dos seus serviços. O ministro das Comunicações, Fábio Farias, avisou que não negocia com grevistas que prejudicam o País para preservar privilégios como o “vale-peru” anual de R$1 mil.
Esta e outras regalias dos cerca de 10 mil funcionários custam R$ 600 milhões por ano a uma estatal cambaleante, com folha salarial de R$ 12 bilhões. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Os prejuízos somam quase R$ 2,5 bilhões só em 2020.
Até em férias, funcionários dos Correios recebem “auxílio-alimentação” de R$1 mil. Se trabalhar em dia de repouso, ganha adicional de 200%. Pela lei, o trabalhador tem direito a abono de férias correspondente a um terço de seu salário. Mesmo quebrados, os Correios pagam dois terços.
Outro pretexto para greve é a “ameaça de privatização”. Com os Correios nessa situação, difícil será achar quem queira. Fechar pode ser a opção.
Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo. Pode ser via Bradesco, ag 0239, cc 62.947-2, em nome de A Região Editora Ltda, ou pelos botões abaixo para cartão e recorrentes.
