Bolsonaro defendeu o Brasil na ONU

O presidente Jair Bolsonaro discursou, na manhã desta terça-feira (22), na abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Bolsonaro deu voz às ações do Governo Federal contra a pandemia do novo coronavírus. O presidente lamentou as mortes ocorridas pela doença e comemorou o sucesso do auxílio emergencial.

“Nosso Governo, de forma arrojada, implementou várias medidas econômicas que evitaram o mal maior. Concedeu auxílio emergencial em parcelas que somam aproximadamente mil dólares para 65 milhões de pessoas, o maior programa de assistência aos mais pobres no Brasil e talvez um dos maiores do mundo”.

Bolsonaro também mencionou o investimento de US$ 400 milhões destinados à pesquisa da vacina produzida em Oxford. Assim como a assistência a 200 mil famílias indígenas durante a pandemia, e a manutenção do funcionamento estável nos hospitais da rede pública.

O chefe do Executivo afirmou que o setor do agronegócio no país continua “pujante”, além de ser detentor da melhor legislação ambiental do mundo. “No Brasil, apesar da crise mundial, a produção rural não parou. O homem do campo trabalhou como nunca e produziu, como sempre, alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas".

“Garantimos segurança alimentar a um sexto da população mundial, mesmo preservando 66% de nossa vegetação nativa e usando apenas 27% do nosso território para a pecuária e a agricultura – números que nenhum outro país possui. Nunca exportamos tanto. O mundo cada vez mais depende do Brasil para se alimentar”.

Bolsonaro critica as manifestações de entidades ambientalistas a respeito dos incêndios florestais. “Somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal. A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima".

"Isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha, escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o Governo e o próprio Brasil”.

“Mesmo sendo uma das 10 maiores economias do mundo, somos responsáveis por apenas 3% da emissão de carbono. As grandes queimadas são consequências inevitáveis da alta temperatura local, somada ao acúmulo de massa orgânica em decomposição”, disse, referindo-se ao Pantanal.

O presidente alerta que o Brasil também está empenhado na redução de resíduos nos oceanos. “Nosso Programa Nacional de Combate ao Lixo no Mar, um dos primeiros a serem lançados no mundo, cria uma estratégia para os nossos 8,5 mil quilômetros de costa".

'Nessa linha, o Brasil se esforçou, na COP25, em Madri, para regulamentar os artigos do Acordo de Paris que permitiriam o estabelecimento efetivo do mercado de carbono internacional. Infelizmente, fomos vencidos pelo protecionismo”, diz Bolsonaro.

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