Aumentos preocupam construtores da Bahia

O setor da Construção Civil, que gera atualmente 45 mil empregos formais na Bahia, apresentou ao vice-governador João Leão um manifesto sobre a preocupação com os aumentos, que consideram abusivos, nos preços dos insumos para construção civil.

Segundo os empresários, a escalada de preços pode gerar um grave desabastecimento e ameaça a manutenção dos postos de trabalho. Cimento, aço e PVC são os itens que mais subiram. João Leão prometeu analisar uma forma de ajudar a equacionar a questão e proteger o setor.

"Vamos buscar um diálogo também com as indústrias que fornecem os insumos, pois ambos os segmentos são importantes para o desenvolvimento da Bahia”, disse Leão. A fala agradou Carlos Marden do Valle Passos, presidente do sindicato das empresas do setor na Bahia.

“No momento da retomada da economia, fomos surpreendidos com o desabastecimento dos insumos da cadeia produtiva, com destaque para o aço. Veio a seguir o cimento e por último o PVC, que subiu tremendamente, mesmo com produção na Bahia. A situação ameaça atividades na produção do imóvel residencial para baixa renda".

“Nosso pleito envolve a construção civil, setor imobiliário e de pré-fabricados de concreto que são estratégicos na geração de emprego e renda, abarcando as obras habitacionais e de infraestrutura. Estamos vivenciando um aumento abusivo e um desabastecimento de importantes insumos e não encontramos justificativa para tais fatos".

"O aço chegou a aproximadamente 40% de aumento entre janeiro e setembro deste ano, o cimento em torno de 10%. Importante lembrar que o aço tem impacto de 50% no custo do produto pré-fabricado de concreto”, relata o vice-presidente da ACB, Carlos Henrique Jorge Gantois.

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