Transporte tem muita perda de vagas

O setor de transporte registrou o quarto mês seguido de queda no número de vagas de emprego desde o início da crise provocada pela pandemia. Em junho, houve uma perda de 6.299 vagas. O saldo é menor se comparado a maio, quando foram encerradas 20.852 vagas, mas demonstra que a crise tem sustentado resultados negativos.

Os dados estão no Boletim Economia em Foco divulgado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) na quinta-feira (6). A partir dos números do Novo Caged, do Ministério da Economia, é possível observar que, desde o início da crise o setor de transporte já acumula perda de 61.429 empregos.

Entre os segmentos de transporte, a perda de empregos formais continuou sendo puxada pelo transporte rodoviário de passageiros, que fechou, em junho, 8.780 vagas. Já o transporte rodoviário de cargas registrou saldo positivo (2.819). Com isso, o segmento contribuiu para atenuar a perda de empregos pelo setor.

No transporte aéreo de passageiros, basicamente não houve variação, uma vez que o saldo em junho (-196) ficou bastante próximo do de maio (-201). "Apesar de os números de junho terem registado uma desaceleração das demissões, o cenário no setor de transporte ainda é bastante preocupante. Já são quatro meses de crise".

"E a reoneração da folha de pagamento prevista para 2021 vai dificultar ainda mais a contratação de mão de obra pelas empresas de transporte. Além disso, as ações do governo federal têm se mostrado insuficientes para socorrer o setor, tão essencial para movimentar o país", afirma o presidente da CNT, Vander Costa.

22:40  |  


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