RC Itabuna apresenta projeto Judô Ação
A Associação Judô Ação, que educa através do esporte cerca de 500 crianças em Jequié em parceria com o Rotary Club de Jequié Norte, foi apresentada em palestra na última reunião do clube itabunense com a participação do judoca e rotariano Arlon Ferreira dos Santos, fundador do projeto social.
A palestra contou com o presidente 2019-20 do RC Jequié Norte, Edson Cardoso, e a presidente do RC Barreiras Rio de Ondas 2020-21, Olinda Ramos. A iniciativa surgiu há 13 anos e hoje conta com sete núcleos em diversos bairros da cidade, o último inaugurado neste ano, durante a pandemia.
Ele tem o objetivo de promover qualidade de vida, ser instrumento de inclusão social, incentivar o compromisso e o trabalho em equipe. “Acredito muito na transformação através do esporte e o nosso projeto tem a missão de formar cidadãos para a vida. Ser campeão no tatame é conseqüência do trabalho que é feito dia após dia,” explica Arlon.
A parceria com o Rotary se deu logo nos primeiros anos. Sem um Centro de Treinamento adequado, Arlon conseguiu permissão para usar o espaço do RC de Jequié Norte para as aulas. Em seguida, através de patrocínio e diversas ações com a ajuda do clube, foi possível construir e inaugurar o CT.
O próximo passo, promovendo a profissionalização do projeto, foi levar um atleta profissional, o campeão brasileiro Diêgo Santos, irmão de Arlon, para fazer parte da equipe do Judô Ação. Com aulas regulares de duas a três vezes por semana (em alguns núcleos todos os dias), os alunos participam de competições até internacionais.
Atualmente, cinco atletas tem levado o projeto Brasil afora, disputando campeonatos. Fora do tatame, é disponibilizado atendimento com psicóloga, além de aulas de inglês e exercícios físicos para os pais dos alunos. “Como passei por um projeto social, que contribuiu muito na minha formação, estou retribuindo o que um dia fizeram por mim".
"O que recomendamos a essas crianças e jovens é que eles andem no caminho certo, estudem, contribuam com a sociedade e sejam felizes,” conta Arlon que, por conta da pandemia, suspendeu as aulas presenciais. Mas o trabalho não parou. Além da inauguração do novo núcleo, há aulas virtuais, distribuição de donativos e máscaras.
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