Federal combate o tráfego de pássaros

Num lugar onde um papagaio pode render até R$ 800 para um traficante de aves, o crime é comum. Para combater o tráfico de aves silvestres no sudoeste da Bahia e em Minas Gerais, a Polícia Federal deflagrou na quinta a Operação Ajuruetê, uma referência ao nome indígena para o papagaio-verdadeiro, principal tipo traficado.

Dezenove pessoas são investigadas no esquema. Segundo o delegado federal Renzo Coqueiro, os traficantes escolhem essas aves por conta do rendimento. "A depender do papagaio, o valor pode ir de R$ 600 a R$ 800," disse em Vitória da Conquista. Além dos papagaios, os traficantes negociam araras e tucanos.

Outro tipo de pássaro procurado pelos acusados são os pintassilgos, como Cardeal, Azulão e Galo Campina. O delegado também informou que o tráfico tem a vantagem de capturar as aves na mesma região, ou seja, no Sudoeste baiano e no Norte de Minas.

Com apoio do Ibama, ICMBio, Inema-BA e Polícia Militar, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares em Itambé, Cândido Sales, Encruzilhada, Poções e Maracás, na Bahia; e em Divisópolis, Chapada Gaúcha, Riachinho, São Romão, Santa Fé de Minas, Brasilândia de Minas, Contagem, Ribeirão das Neves e Belo Horizonte, em MG.

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