Campo de Manati (Camamu) foi vendido
Localizado na Bacia de Camamu, no litoral sul da Bahia, o campo de Manati, descoberto em 2000 e que teve produção iniciada em 2007, sendo um dos maiores campos de gás natural não-associado em operação no Brasil, foi vendido. A Enauta, ex-Queiroz Galvão Exploração e Produção assinou contrato para a venda de sua participação de 45%.
As cotas passaram para a Gas Bridge. De acordo com a Enauta, o contrato foi assinado na sexta-feira passada e o negócio ainda precisa atender a uma série de condições. Segundo o site da empresa, em 2019 o Manati teve produção média de 1.000.269 metros cúbicos/dia de gás e 105 barris por dia de condensado.
A previsão é de que a Enauta embolse R$ 560 milhões, mas o valor pode ser modificado, dependendo de condições regulatórias e comerciais. Pelo acordo, o fluxo de caixa referente ao campo permanecerá com a Enauta Energia até 31 de dezembro.
A empresa estima que todos os atos necessários para a conclusão do contrato, incluindo o pagamento do preço de compra, sejam realizados até 31 de dezembro de 2021. A Petrobras, que detém 35% de Manati, iniciou neste mês a chamada fase vinculante de um processo para desinvestimento do ativo.
Ela espera receber propostas firmes de potenciais interessados. O campo de Manati ainda tem como sócias a Geopark Brasil E&P, e a Brasoil Manati, com 10% cada. O movimento da Enauta, que tem a Queiroz Galvão como principal acionista com 63% de participação.
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