625 mil devem ter câncer até 2022

O envelhecimento da população é um dos fatores que deve impulsionar o crescimento do número de casos de câncer no país nas próximas décadas. Estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer) projetam, para o triênio 2020-2022, o registro de 625 mil novos casos da doença no período, excluindo os de câncer de pele não melanoma.

“Conhecer alguns dos sintomas pode ajudar no diagnóstico precoce e aumentar as chances de cura da doença”, conta Ramon Andrade de Mello, médico oncologista, professor da disciplina de oncologia clínica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e da Escola de Medicina da Universidade do Algarve (Portugal).

O especialista destaca que o autoexame da mama é uma das medidas que ajudam no diagnóstico precoce. “Uma parcela significativa das mulheres adota o procedimento, que procura identificar nódulos nessa região do corpo. A doença também pode apresentar inchaço ou vermelhidão da pele, entre outros sintomas”.

No caso de câncer de intestino, o paciente pode observar sintomas como diarreia ou constipação persistentes. “A perda de peso sem motivo aparente, o aparecimento de sangue nas fezes, náuseas e vômitos também podem indicar a presença de um tumor”, explica Ramon de Mello.

No câncer de próstata, os homens sentem alterações no fluxo urinário, como o aumento da sua frequência. A doença pode provocar ainda dor ou ardor durante a micção e até sangue na urina. Para o câncer de estômago os pacientes devem ficar atentos para inchaço ou acúmulo de líquido no abdômen, além de azia, indigestão ou úlcera.

O médico alerta ainda para sintomas como perda de peso, dor e desconforto abdominal. “Os fumantes devem manter atenção redobrada para os sintomas de câncer de pulmão”, alerta o oncologista. Segundo ele, a doença pode provocar tosse, dor no peito, perda de apetite, tosse com sangue ou mucosa, entre outros.

“O importante é o paciente ficar atento às alterações que podem surgir no organismo. Ele não pode ter medo de fazer uma consulta para uma melhor avaliação. Sintomas novos não indicam necessariamente um câncer”, explica o professor da Unifesp.

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