Violência contra mulher triplica na Bahia

A Bahia registrou 15 feminicídios em maio, contra apenas 6 no mesmo período de 2019, segundo a Secretaria de Segurança Pública. O número representa um crescimento de 150% e, diante desta realidade, a Defensoria Pública da Bahia reforçou o pedido de registro de crimes de violência doméstica e familiar na Delegacia Digital.

“A Defensoria da Bahia é uma das principais portas para atendimento dessas mulheres. Estamos fazendo o atendimento sem a necessidade de registro de ocorrência, evitando contaminação e a revitimização, mas também em prol das profissionais de segurança pública, que tiveram seu quadro reduzido em Salvador".

"No entanto, o registro da violência doméstica pela Delegacia Digital é necessário e não pode mais ser adiado. O feminicídio é a última etapa do ciclo da violência. Antes, essa mulher já passou por todos os outros, desde a violência moral e psicológica até física”, afirma a defensora pública Lívia Almeida.

Em março, a Defensoria baiana recomendou que a Secretaria de Segurança Pública adotasse o uso da Delegacia Digital para os casos de violência doméstica e familiar durante o período de isolamento social. A recomendação deve-se ao fato de que a violência contra as mulheres acontece dentro de casa na maioria das vezes.

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