Prefeito de Ilhéus irrita ecologistas

Fracassou a primeira reunião entre representantes de entidades ambientais de Ilhéus e o prefeito Mário Alexandre Souza, o Marão, prevista para segunda. Eles tinham sido convidados pelo prefeito para uma reunião de emergência no Centro Administrativo, para esclarecer a derrubada de árvores na avenida Soares Lopes.

O corte das amendoeiras, que exsitem no local há mais de 60 anos, gerou um problema grave para as marritacas, uma espécie de periquito que tinha nestas árvores seu habitat. Sem elas, os pássaros se espalharam pelo centro da cidade, desorientados.

Os ambientalistas foram, mas tiveram como resposta que "houve um erro" por parte da secretária do prefeito, que marcou a reunião para a data errada. O prefeito estaria sem espaço na agenda para atendê-los, por isso designou outras pessoas para recepcionar o grupo. Os ambientalistas não aceitaram e foram embora.

Um dos líderes comentou que o sentimento é de frustação. Para eles, a prefeitura quer apenas ganhar tempo. Se é estratégia ou não, o comentário geral no grupo é de que, com esta deselegância do prefeito, o movimento fica ainda mais fortalecido para prosseguir com os protestos e com o movimento em defesa dos pássaros.

Por sua vez, o Ministério Público da Bahia instaurou inquérito para apurar a responsabilidade na derrubada das amendoeiras, que deixaram as aves sem abrigo. O órgão já tinha aberto uma ação civil pública para impedir o corte e agora acionou a construtora OAS e a prefeitura para dar esclarecimento. O prazo vence na sexta-feira.

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