Indústria baiana cai em relação a 2019

Em maio, a indústria baiana cresceu 7,6% sobre abril. Porém caiu na média móvel trimestral (-8,6%), na comparação com maio do ano passado (-20,7%) e no acumulado do ano (-5,9%). O desempenho acompanhou o resto do país, onde a produção cresceu em 12 dos 15 locais pesquisados quando comparado a abril e caiu no resto,

Os percentuais mais elevados foram no Paraná (24,1%), em Pernambuco (20,5%) e no Amazonas (17,3%). A alta foi registrada também na região Nordeste (12,7%) e nos estados do Rio Grande do Sul (13,3%) e São Paulo (10,6%), além da Bahia (7,6%), todos com elevação acima da média nacional (7,0%).

Embora tenham conseguido taxas positivas, Minas Gerais (6,3%), Santa Catarina (5,4%), Rio de Janeiro (5,2%), Mato Grosso (4,4%) e Goiás (3,0%), ficaram abaixo da média nacional. Já o Espírito Santo teve a maior queda (-7,8%) em maio, terceiro mês seguido de recuo, com perda de 30,9% nesse período. Os outros locais que tiveram taxa negativa foram Ceará (-0,8%) e Pará (-0,8%).

Para o IBGE, as taxas positivas em 12 dos 15 locais pesquisados dentro do crescimento de 7,0% da atividade industrial nacional, na série livre de influências sazonais, verificado na passagem de abril para maio de 2020, refletem, principalmente, o retorno à produção, mesmo que parcialmente, de unidades produtivas, após as interrupções geradas por efeito da pandemia de Covid-19.

O crescimento mais acentuado no Paraná e em Pernambuco ocorreu após os recuos acumulados de 31,8% e 25,4%, nos meses de março e abril, resultados seguidos pelo Amazonas, que interrompeu três meses de taxas negativas consecutivas, quando acumulou queda de 53,4%.

A pesquisa indicou ainda que o índice de média móvel trimestral apresentou queda de 8,0% no trimestre encerrado em maio. Os destaques foram Ceará (-21,0%), Amazonas (-18,5%), Rio Grande do Sul (-11,6%), Espírito Santo (-11,5%), Nordeste (-10,6%), Santa Catarina (-10,2%), Bahia (-8,6%) e São Paulo (-7,3%). O único positivo nesse índice foi Goiás, com a expansão de 0,8%.

O impacto da pandemia no setor industrial é visto também na comparação com o mês de maio do ano anterior, com -21,9%. O IBGE, ressaltou que além do efeito calendário negativo, porque maio de 2020 teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (22 dias), é possível notar a clara diminuição do ritmo da produção causada pelos efeitos do isolamento social.

As maiores quedas ficaram com Ceará (-50,8%) e Amazonas (-47,3%), seguidos por Espírito Santo (-31,7%), Santa Catarina (-28,6%), Rio Grande do Sul (-27,3%), São Paulo (-23,4%), Nordeste (-23,2%), Bahia (-20,7%), Paraná (-18,1%), Minas Gerais (-15,1%), Pernambuco (-13,5%), Pará (-13,0%), Rio de Janeiro (-9,1%) e Mato Grosso (-3,4%). (Com Abr)

22:05  |  


Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo. Pode ser via Bradesco, ag 0239, cc 62.947-2, em nome de A Região Editora Ltda, ou pelos botões abaixo para cartão e recorrentes.

     


morena fm