Filho de prefeito recebeu auxílio de R$ 600

O Ministério Público Federal na Bahia vai investigar agentes públicos e familiares de políticos de Itarantim (foto), no sudoeste, acusados de cometer fraude para receber ilegalmente o auxílio emergencial de R$ 600. Entre os casos, está o do filho do prefeito Paulo Silva Vieira, estudante de medicina em uma faculdade com mensalidade de R$ 7.500.

O prefeito confirmou que o filho pediu o auxílio, mas alegou que foi um "ato isolado". Outros beneficiários são a filha do vice-prefeito Jadiel Matos, dois secretários e a gestora do Bolsa Família. Além deles, filhos de vereadores também pediram o benefício. O prefeito de Itarantim disse que só soube "após a repercussão na cidade".

Ele afirmou que não se pronunciará a respeito dos 15 funcionários que constam na apuração do MPF. "Não me cabe falar por eles. Vão ser responsabilizados por isso", declarou, sem informar se adotará sanções. Os servidores da prefeitura pediram o auxílio mesmo ocupando cargos comissionados e recebendo R$ 4.500 de salário.

Também há denúncia de que Juliana Pinheiro de Almeida, filha do prefeito de Itororó, o médico cardiologista Adauto Almeida, recebeu parcela de R$ 1.200 do auxílio. Ela se cadastrou como mãe solteira e foi aprovada.

Um balanço do Tribunal de Contas do Estado e da Controladoria Geral da União aponta que ao menos 7.152 servidores, entre ativos e inativos, além de pensionistas, receberam indevidamente o auxílio emergencial. O montante creditado mensalmente na conta dos servidores chega a R$ 4,6 milhões.

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