Venda caíu em abril e reagiu em maio

Após declínio nas vendas na última semana de março e em abril, o volume de Notas Fiscais Eletrônicas emitidas vem subindo e em maio alcançou níveis equivalentes aos observados no período anterior às medidas de quarentena. Os resultados das vendas semanais também demonstram uma recuperação gradual.

Houve um pico de R$ 180 bilhões na última semana de maio, segundo a Receita Federal. As informações fazem parte do Boletim - Impactos da Covid-19, que passa a ser divulgado quinzenalmente. A publicação traz informações sobre o volume de vendas com base nas notas fiscais eletrônicas (NFe).

Na Região Nordeste, a média diária de vendas manteve-se estável em janeiro e fevereiro (R$ 2,55 bilhões), caindo em março (-5,1%) e em abril (-16,7%), mas apresentando aumento em maio (11,9%), na comparação com o mês anterior. Em relação a 2019, abril e maio foram negativos -21,4% e -14,4%, respectivamente, em termos reais.

O boletim demonstra que, após as medidas de contenção e quarentena para combate ao novo Coronavírus, no mês de abril todas as regiões do Brasil tiveram queda do volume diário de vendas, na comparação com março. A maior redução aconteceu na região Sudeste (-22,6%).

Já em maio, tanto quantidade como valores mostraram tendência ascendente em todas as regiões. Com relação ao comércio eletrônico, o levantamento demonstra que, na comparação mensal com 2019, houve um crescimento em todos os meses, com destaque para maio, quando registrou alta de 40,7% no volume de vendas.

O volume de vendas de janeiro até março foi de, em média, R$ 21 bilhões por dia, caiu em abril para R$ 19 bilhões e reagiu em março para R$ 21,1 bilhões por dia, resultado 11,1% superior ao de abril, após as medidas de estímulo econômico. O comércio, apenas na última semana de maio, registrou pico de R$ 180 milhões.

Em janeiro, fevereiro e março, as vendas foram superiores às do ano passado, mostrando a economia crescendo. Porém, depois da decretação da quarentena na maioria das cidades, houve redução de vendas em abril (-14,9%) e maio (-15,2%). A exceção foi o e-commerce, que cresceu 17,2% e 40,7%.

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