STF está virtual, mas gasta com carro

O zelo com o dinheiro púbnolico parece passar longe do Supremo Tribunal Federal. Apesar de estar fazendo apenas sessões virtuais desde março, o STF tem mantido seu gasto com veículos no mesmo nível de antes. Os carros de luxo estão estacionados, mas não deixam de gerar custos.

Desde o início da pandemia, os gastos com a frota de luxo já acumula mais de R$ 800 mil, segundo dados analisados pela Revista Oeste a partir do Portal da Transparência do STF. De março a maio, o STF gastou bastante com peças, serviços, combustível, lavagem, rastreamento, condução de veículo e transporte terrestre por demanda.

Este "transporte terrestre por demanda" é o eufemismo do STF para o uso de táxis e carros por aplicativo. Nos últimos três meses, teoricamente sem sair de casa, os ministros gastaram R$ 37.588 com esse transbporte, mais R$ 58.396 com combustível da frota parada.

Condução de veículos, ítem que não define com clareza onde o dinheiro foi gasto, consumiu R$ 647.259 nestes três meses. Oficialmente, todos os ministros estão trabalhando de casa, através de sessões virtuais, sem necessidade de nenhum deslocamente.

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