Sindimed denuncia gestora de hospital

O Sindimed-BA recebeu denúncias de médicos do Hospital Ernesto Simões Filho sobre precarização de vínculos de trabalho e abuso de poder. Trinta médicos que eram contratados pela CLT tiveram os contratos extintos em junho e serão recontratados pela pessoa jurídica de uma coordenadora.

“Nas queixas feitas ao Sindimed, foi informado que a referida coordenadora já deixou claro aos médicos desligados que, para continuar a atuar no hospital, eles terão que se associar à PJ dela e prestar serviço através desse vínculo”, afirma a médica Clarice Saba, diretora de comunicação e iprensa do Sindicato dos Médicos da Bahia.

Os 30 médicos desligados são 22 anestesistas, quatro ortopedistas, dois cardiologistas e um clínico geral. A dirigente sindical afirma que esse plano de “pejotização” anunciado pela coordenadora do Hospital "significa um grande retrocesso para a categoria".

"Os médicos perdem férias, 13º salário e uma série de outros direitos que são assegurados na Consolidação das Leis Trabalhistas ". Para o Sindimed, não há justificativa para o secretário de saúde, Fábio Vilas Boas, afirmar que faltam médicos na Bahia e fazer um desligamento de 30 médicos.

"Será que, ao desmontar um sistema de trabalho de médicos, fazendo demissões, não há uma preocupação em gerar uma desassistência da população?", questiona Clarice. Outro ponto que não está bem explicado é o interesse em contratar uma nova empresa sem passar por licitação, que vai readmitir profissionais que já atuavam no hospital.

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