Salvador instala mais 60 leitos covid

Salvador ficará ainda mais preparada para atender pacientes infectados pelo coronavírus, com os 60 novos respiradores doados pelo Ministério da Saúde e que chegaram à capital baiana no início desta semana. A apresentação dos equipamentos foi feita pelo prefeito ACM Neto na quarta-feira (10).

Os novos respiradores são fundamentais para a ampliação do número de leitos na cidade e serão distribuídos em três unidades. Vinte serão destinados para a segunda tenda do hospital de campanha do Wet’n Wild, na Avenida Paralela, que já conta com 50 leitos de UTI e 40 clínicos funcionando.

A projeção é que a nova estrutura, que contará com mais 100 vagas, sendo 80 para atendimentos clínicos e 20 de terapia intensiva, seja inaugurada na próxima semana. Mais 20 respiradores irão para o Hospital Sagrada Família, no Bonfim. A unidade foi contratualizada pela Prefeitura e já tinha 20 leitos de UTI disponíveis.

Os demais 20 aparelhos serão instalados no Hospital Salvador, na Federação. De acordo com o prefeito, a partir deste final de semana, o espaço vai se incorporar ao sistema de assistência à saúde do município. Atualmente, o local possui dez leitos de UTI com equipamentos do próprio hospital.

“Desde o princípio da pandemia, nosso maior objetivo tem sido oferecer um número crescente de leitos para internamento hospitalar, voltados para tratar casos de coronavírus. Por conta disso, não tivemos saturação do sistema de saúde e estamos assegurando internamento de todos os pacientes que demandam nossa rede”, disse ACM Neto.

Também foi destacado o trabalho conjunto entre a Prefeitura e o governo do Estado, tanto na soma de esforços para zerar a fila de espera na regulação quanto na oferta de vagas. “A meta é reduzir de maneira expressiva a taxa de ocupação de leitos e assegurar que não exista filas nas UPAs e emergências".

Para o gestor, não é possível afastar a possibilidade do colapso do sistema de saúde no município. O índice de ocupação tem se mantido um pouco acima dos 70%, sendo que o ideal é que esse volume esteja abaixo dos 60%. “Ninguém pode dizer que não há risco de saturação. Ontem (9), a rede particular da cidade bateu 83% de ocupação".

"Têm hospitais particulares que não estão atendendo mais pacientes e a consequência é aumento da demanda na rede pública. Porém, nossas perspectivas são cada vez melhores. A esperança é muito grande de não ter colapso nem em junho nem em julho”, acrescentou ACM Neto.

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