Reabertura em Itabuna tem oposição

Apesar de a Prefeitura ter anunciado na terça-feira que o comércio de Itabuna vai abrir a partir de segunda-feira, 8, o decreto ainda não foi publicado. Durante o dia, reuniões do Comitê de Crise discutiram medidas para evitar a contaminação de comerciários, clientes e lojistas.

Na manhã desta quarta, um grupo de maçons fez protesto em frente ao Centro Administrativo, no São Caetano, pedindo que a sociedade seja consultada, haja transparência na aplicação dos recursos públicos, na definição do plano emergencial para o combate à pandemia e na reabertura do comércio.

Itabuna ultrapassou mil infectados com o novo coronavirus, com 486 casos ainda ativos e 33 óbitos de moradores da cidade, o que mantém a cidade em segundo lugar na transmissão do vírus na Bahia. O secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas, disse que a reabertura do comércio de Ilhéus, Itabuna, Juazeiro e Vitória da Conquista "não tem o apoio do governo".

O secretário considerou "lamentável" a reabertura, mas ressaltou que o Governo o Estado não pode interferir na decisão das Prefeituras, que têm autonomia administrativa. A declaração joga toda a responsabilidade pela reabertura gradual no colo dos prefeitos que, segundo o secretário, "podem vir a ser responsabilizados".

Já o Ministério Público estadual enviou oficio à Prefeitura de Itabuna cobrando estudos que respaldem a reabertura do comércio e informação sobre a oferta de leitos de UTI. Uma carga com 15 respiradores chegou ao Hospital de Base, enviada pela Sesab e, com isso, o Hospital de Base passará a contar com 20 leitos de UTI para coronavírus.

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