Prefeito de Itabuna "está perdido"
Algumas lojas do centro de Itabuna continuam abrindo "meia-porta" com alguns comerciantes tentando diminuir os prejuízos causados pela suspensão das atividades econômicas em grande parte da cidade, desde 21 de março, portanto, há 100 dias. A Prefeitura mantém-se indefinida sobre a retomada das atividades.
Ela não tem, até hoje, um laudo técnico nem plano de reabertura para entregar ao Ministério Público estadual. O prefeito Fernando Gomes, pressionado, continua anunciando medidas que não se confirmam. Na terça declarou em uma TV que "avalia a possibilidade" de reabertura do comércio na próxima semana.
Porém o motivo não é a diminuição de casos nem alguma medida que tenha elaborado, tampouco existe um plano para garantir a segurança. Segundo o prefeito, a reabertura vai "reduzir as aglomerações observadas no interior da lojas, que funcionam no esquema de meia porta”.
Perdido, Gomes fá declarações que só servem para aumentar a confusão entre os empresários. Na TV ele disse, por exemplo, que o comércio está fechado por lei, mas é melhor abrir, porque, "quem vai ao centro não acha vaga para estacionar, o que indica que as pessoas estão dentro das lojas”.
O prefeito ainda confessou sua incapacidade de fiscalizar o cumprimento do próprio decreto. “Não temos fiscais suficientes para assegurar as lojas fechadas”. Diante das vacilações da Prefeitura, a Defensoria Pública da Bahia pediu a volta do transporte público em Itabuna.
Para a defensora pública Laís Santos Oliveira, que atua pela DPE-BA no caso, o transporte é um serviço essencial e não pode ser interrompido nem mesmo em situações de emergência. Além disso, o intenso tráfego de mototáxis na cidade mostra que quem precisa sair de casa continua saindo.
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