PP critica corte "inócuo" de salários
No dia 29, a Prefeitura de Ilhéus publicou a Portaria 182/2020, com medidas "para redução de gastos com pessoal". A Portaria reduziu em 10% os salários do prefeito Mário Alexandre (foto), vice, secretários e cargos comissionados. Porém, ao mesmo tempo em que aplicou este percentual simbólico, cortou bem mais fundo de outros servidores.
A portaria prevê a redução de 50% do salários dos profissionais contratados de forma temporária pela Secretaria de Educação. Para o Partido Progressista, em nota assinada por Cacá Colchões, a manobra penaliza professores enquanto usa uma redução insignificante para fazer marketing do prefeito, candidato à reeleição.
"No dia 7 de abril tornei pública minha proposta de redução salarial do prefeito e cargos comissionados em 50%. No momento de crise, o dinheiro resultante da economia poderia ser utilizado na prestação de assistência social às pessoas em vulnerabilidade social. Enfatizei que os salários são pagos pelo povo e nessa hora seria um gesto humanitário".
O PP considera que o prefeito Mário Alexandre, com essa redução simbólica do seu salário, "cometeu um ato político e imoral. Reduzindo em apenas 10% de seu salário vultuoso, o prefeito não cortou na própria carne. Enquanto isso, os profissionais menos afortunados sentirão na pele a redução de 50%".
O partido, que tem o ex-prefeito ilheense Jabes Ribeiro como Secretário-Geral, lembrou que em 2015, quando a cidade também vivia uma crise, ele reduziu o próprio salário em 40%, assim como os do vice, secretários e cargos em comissão.
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