Lojistas protestam nas ruas de Itabuna
Um grupo de comerciantes fez um protesto pacífico pela reabertura do comércio de Itabuna nesta quinta. Desde 21 de março, há 100 dias, lojistas e empresários amargam prejuízos que alcançariam mais de R$ 500 milhões, o fechamento de cerca de 1.500 postos de trabalho e pelo menos 40 falências.
A manifestação, na Praça Adami, foi em protesto pela indefinição do prefeito Fernando Gomes em retomar as atividades. Até agora a Prefeitura não apresentou um laudo técnico ao Ministério Público estadual, que recomendou o fechamento do comércio diante do crescimento das infecções e mortes pelo novo coronavírus.
Além disso, as entrevistas desconexas do prefeito no rádio e na TV só aumentam a confusão. Desesperados com a chegada de contas de aluguéis, faturas, impostos, energia elétrica e água, os comerciantes foram para as ruas. A maioria deles amarga até 80% de prejuizos.
“Falta um posicionamento claro da prefeitura. O prefeito dá entrevistas, mas nada acontece. Ele não ouve os comerciantes. Não dialoga. Nada resolve. É o contrário de Ilhéus e de outras cidades. Tudo o que ele faz é obedecer ordens do governador. As autoridades nos devem uma satisfação”, disse um comerciante.
Os manifestantes usavam máscara pedindo “Saúde já! Precisamos trabalhar”. Grande parte dos comerciantes do centro de Itabuna continuam abrindo "meia-porta", apesar da ameaça da fiscalização de aplicar multas e até cassar os alvarás. O prefeito, pressionado, só admite abrir o comércio em julho.
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