Itabuna mantém "prisão domiciliar" até dia 21
O prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, decidiu prorrogar por mais 10 dias, por meio de decreto, o toque de recolher, medida polêmica e questionada por diversos setores da socidade. Além de ser similar às condições da prisão domiciliar, ele é ilegal. Segundo a Constituição Federal, só o presidente pode decretá-lo, ainda assim em Estado de Sítio.
Pela segunda vez, o município restringiu a circulação de pessoas à noite entre as 18 horas e as 5 horas do dia seguinte, valendo até 21 de junho. Desde 12 de maio a cidade vinha sofrendo restrições no mesmo horário. A alegação é de que é preciso conter a circulação de pessoas e o avanço do coronavírus.
Porém, durante os 30 dias de toque de recolher, não houve nenhuma melhora nos números, que continuaram subindo, mostrando a inutilidade da medida abusiva. O novo decreto entra em vigor nesta quinta-feira. Somente poderão funcionar farmácias, delivery de alimentação e medicamentos, serviços essenciais e de Saúde.
A imposição é do governador Rui Costa, acatada pelo prefeito. A medida inútil e abusiva também foi prorrogada no Extremo Sul, onde a população de 19 cidades teve cassado seu direito de circular livremente depois das 18 horas. O serviço de delivery de comida só foi liberado em Eunápolis e Porto Seguro.
Outra decisão do prefeito de Itabuna nesta quarta-feira foi demitir seu sexto secretário de Saúde e nomear o sétimo, Juvenal Maynard. Segundo a Prefeitura, Uildson Nascimento caiu porque criticou o titular do setor no estado, Fábio Vilas Boas, dizendo que "a Sesab virou as costas para Itabuna". Não estava errado...
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