Itabuna esconde o que fez com R$ 86 milhões
Itabuna poderia ter construído um hospital de bom porte inteiro, equipado, com pessoal contratado e ainda sobraria muito dinheiro. Porém, desde o início da pandemia, a Prefeitura tem "guardado" as verbas extra que recebeu neste ano, sem investir em EPI, médicos, testes, respiradores e leitos de UTI.
O ex-secretário de Saúde Uildson Nascimento disse que a pasta tinha recebido R$ 33 milhões, porém o volume de recursos extras de janeiro até maio é bem maior. Logo em janeiro, a Prefeitura recebeu R$ 19 milhões referentes ao repasse da venda do pre-sal, que foi repartida com estados e municípios.
Depois disso, o município recebeu R$10.146.000 do Governo Federal, R$ 23 milhões de uma emenda da bancada baiana, que deveria ter sido para a Santa Casa fazer cirurgias bariátricas mas acabou alocada para a Prefeitura pela Justiça, para o combate ao coronavirus.
Outros R$ 13.469.499 vieram de emendas parlamentares dos deputados federais Jonga Bacelar, Cacá Leão, Uldurico Jr., Roberto Britto, Dayane Pimentel, Adolfo Viana e Arthur Maia, mais R$ 500.000 do Centro Médico Pediátrico (CEMEPI) e R$ 5.101.081 do auxílio financeiro do Governo Federal para as ações de combate ao Coronavírus.
Itabuna ainda recebeu R$ 15 milhões de ajuda emergencial aprovada pelo Senado. Somando tudo, o município recebeu neste ano R$ 86.216.580, em verbas extras. De todo este dinheiro, o ex-secretário Uildson Nascimento, em sessão na Câmara, só conseguiu prestar conta de cerca de R$ 6,5 milhões.
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