Consórcio consegue o dinheiro de volta

O Consórcio do Nordeste conseguiu a devolução do valor referente à compra de 750 respiradores adquiridos pelo grupo junto à empresa Pulsar, que não conseguiu cumprir os prazos de entrega exigidos no contrato, de acordo com o governo da Bahia.

Por uma questão de segurança, o presidente do Consórcio e governador baiano Rui Costa (foto) solicitou a devolução dos recursos quando a empresa não cumpriu o prazo de entrega. A decisão já foi informada aos demais governadores e o valor referente a cada Estado está sendo transferido para as contas oficiais.

O valor total da compra foi de 7,9 milhões de dólares, o equivalente a R$ 38,8 milhões. Em fato recente, o Consórcio Nordeste denunciou uma fraude na compra de respiradores junto à empresa HampCare, o que resultou na prisão de três envolvidos no esquema em ação coordenada pela Secretaria de Segurança da Bahia.

Mas a investigação pode respingar no próprio governo, que contratou uma empresa sem qualquer ligação com a área médica, fabricante de produtos à base de maconha e sem linha de produção de respiradores. Uma intermediária. Ela ia subcontratar outra empresa sem linha de produtos na área, a Biogeoenergy.

A investigação sobre os respiradores adquiridos pelo Consórcio Nordeste, que estava no Tribunal de Justiça da Bahia, passou ao Superior Tribunal de Justiça depois que a Corte baiana declinou da competência para julgamento, porque o processo pode envolver pessoas que possuem foro privilegiado, como governadores.

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