60 dias depois, artistas ainda esperam

Mais de dois meses depois de denunciar a situação crítica dos artistas e profissionais ligados à cultura em Itabuna, o setor continua sem solução alguma e com milhares de pessoas passando necessidade. Com a suspensão de shows, bares e cabanas de praia, todos ficaram sem atividade e sem renda.

Cantores, músicos, atores, artistas plásticos, animadores, roadies, produtores, diretores, auxiliares, entre outras categorias, se viram de repente sem ter como comprar comida para o dia seguinte. A classe deu longa entrevista na rádio Morena FM e ao jornal A Região, além de procurar a Câmara.

Foi lançada a proposta de se usar parte do orçamento da Ficc para 2020 (R$ 5,7 milhões) para dar um auxílio aos artistas por três meses, com o custo ficando em torno de R$ 1 milhão. Os vereadores se sensibilizaram com a proposta e também devolveram R$ 300 mil à Prefeitura para que ela viabilizasse o auxílio.

Porém, mais de 60 dias depois, nada aconteceu. Segundo a Câmara, é preciso que a Prefeitura envie um projeto de lei sobre o repasse, para ser aprovado pelos vereadores e autorizar o pagamento. “A ideia era antecipar diretamente, mas o Governo preferiu formalizar a transferência", diz o presidente da casa, Ricardo Xavier.

 

A Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), que tinha inicialmente afirmado que providenciaria uma maneira de pagar o auxílio usando seu orçamento, "com urgência", nunca mais tocou no assunto.

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