Pesquisa enfrenta problemas na Bahia

Ilhéus e Itabuna estão entre as cdades baianas que integram a coleta de testes da maior pesquisa do Brasil sobre a epidemia de coronavírus sob a coordenação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), financiada pelo Ministério da Saúde. Mas em pelo menos 30 cidades pesquisadores chegaram a ser detidos pela polícia.

Isso levou a instituição publicar nota na qual pede que as autoridades permitam seu trabalho. De acordo com a nota, "trata-se de cerca de dois mil brasileiros e brasileiras que estão trabalhando para sustentar suas famílias, numa pesquisa que pode salvar milhares de vida".

A pesquisa da UFPel começou no Rio Grande do Sul, onde não teve maiores problemas, mas começou a enfrentar percalços após ser expandida para o resto do Brasil, financiada pelo Ministério da Saúde. Entrevistadores, contratados pelo Ibope e coordenados pela UFPel, buscam medir a disseminação real da epidemia na população.

Em Vitória da Conquista (foto), um grupo chegou a ser levado à Delegacia da Polícia Civil, semana passada, por não portar autorização para coletar amostra de sangue das pessoas da ponta do dedo, em casa. Com o teste de parcela da população, é possível estimar quantos foram infectados no país inteiro.

Em Irecê, pelo menos três dos quatorze pesquisadores da Ibope Inteligência oriundos de São Paulo estavam contaminados com o Covid-19 de acordo nota publicada pela Prefeitura, que fez a testagem deles. Diante dos fatos, a pesquisa foi suspensa e a equipe de pesquisadores retornou para ao estado de origem.

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