AMB aprova protocolo da cloriquina

As novas regras para o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina, no combate à covid-19, "preservam a responsabilidade e a autonomia do médico" e, ao mesmo tempo, permitem aos pacientes do SUS terem acesso aos mesmos medicamentos oferecidos aos doentes atendidos pelos hospitais privados.

O diagnóstico é da AMB (Associação Médica Brasileira), em comunicado divulgado na quarta-feira (20). Em nota, a associação disse que o novo protocolo preserva "a responsabilidade e a autonomia do médico na avaliação da pertinência de utilização off-label de medicação prescrita há décadas em casos de malária e doenças autoimunes".

Ela acrescenta que os efeitos colaterais "são limitados e amplamente conhecidos nos tratamentos citados, reiterando a necessidade de consentimento livre, esclarecido e informado por parte do paciente".

A AMB também informa que as regras respeitam posicionamento do CFM (Conselho Federal de Medicina), "que disciplina o uso off-label da cloroquina e da hidroxicloroquina durante a pandemia de coronavírus, publicado em 16 de abril de 2020".

Porém, a associação alerta sobre a ausência de medicamentos "comprovadamente eficazes" para tratar a covid-19. E reitera "a excepcionalidade do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no cenário da pandemia, assim como a inexistência de pesquisas aprofundadas e conclusivas sobre os benefícios ou segurança do medicamento".

O comunicado diz ainda que a AMB acompanha os estudos e pesquisas sobre o uso das duas drogas, além de outros medicamentos, para o tratamento da covid-19.

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