Só 7% dos municípios pegaram verba
O Ministério da Saúde colocou R$ 1,7 bilhão à disposição das prefeituras, mas somente 7% se apresentaram. A verba é para reforçar o atendimento durante a crise do Covid-19 e o Governo Federal facilitou a adesão dos municípios ao programa Saúde na Hora.
Ele amplia repasses mensais a postos de saúde que estendem o horário de atendimento à população. No início de março, o Ministério da Saúde anunciou a flexibilização de alguns critérios para que todos os cerca de 42 mil postos de saúde espalhados pelo Brasil pudessem participar do programa.
No período de um mês, o Ministério da Saúde recebeu menos de 300 novas solicitações de adesão para que postos de saúde possam abrir as portas por mais tempo. Atualmente, 1.987 (5%) postos de saúde participam do programa, em 387 (7%) municípios. Deste total, 900 já começaram a funcionar com horário ampliado.
Os estados com mais adesão são o de São Paulo, com 407 unidades de saúde, e Minas Gerais com 288. Caso todos os postos de saúde (1.987) que aderiram ao programa já estivessem funcionando por mais tempo, o investimento federal chegaria a R$ 53,7 milhões de um total R$ 1,7 bilhão disponibilizado para o programa.
A boa notícia é que o Ministério da Saúde superou a meta de vacinar 90% dos idosos contra a influenza. Até o início desta segunda-feira (13), 18,9 milhões de idosos (90,66%) já tinham sido vacinados contra a gripe no país. Nessa primeira fase também foram vacinados 3,8 milhões (75,5% da meta) de trabalhadores da saúde.
A segunda fase começa nesta quinta-feira (16) para cerca de 15,6 milhões de pessoas. Os povos indígenas tiveram sua vacinação antecipada pela vulnerabilidade diante da gripe. Assim como os motoristas e cobradores de transporte coletivo, que somam quase 700 mil profissionais no Brasil e também serão vacinados.