Ministério aceita isolamento parcial

O Ministério da Saúde propõe reduzir parcialmente o isolamento em cidades e estados com metade dos leitos e estrutura de saúde vagos. A medida passaria a valer na segunda-feira 13. A partir da próxima semana, portanto, cidades com mais de 50% da capacidade de atendimento médico disponível poderiam passar para isolamento seletivo.

Existe o ampliado, quando todos os setores da sociedade devem permanecer em isolamento. O seletiovo, onde apenas alguns grupos ficam isolados. Pessoas com menos de 60 anos e sem condições que elevam o risco de casos graves poderão circular livremente.

E existe o bloqueio total ou lockdown, o nível mais alto de segurança, com distanciamento de todos os cidadãos e também um bloqueio total de todas as entradas do perímetro da cidade, estado ou país por profissionais de segurança. Ninguém tem permissão de entrar ou sair.

O distanciamento seletivo é feito apenas para algumas pessoas, idosos e pessoas do grupo de risco, com doenças preexistentes. Pessoas mais jovens e sem sintomas podem circular sem problemas. Atualmente, o país pratica o distanciamento ampliado, que restringe ao máximo o contato entre as pessoas de qualquer grupo.

O boletim ressalta que há carência de profissionais de saúde capacitados para manejo de equipamentos de ventilação mecânica, fisioterapia respiratória e cuidados avançados de enfermagem. Os leitos de UTI e de internação não estão devidamente estruturados e nem em número suficiente para a fase mais aguda da epidemia.

O Ministério da Saúde não informou a situação de cada região, mas apresentou cinco estados em situação de emergência, em que a incidência da doença está muito acima da taxa nacional (São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e Distrito Federal), e dois em atenção, pouco acima da incidência nacional (Rio Grande do Norte e Roraima).

Os demais, que estão abaixo da média nacional, estão em estado de alerta. As cidades que não apresentarem mais de 50% dos leitos vagos, entre outros critérios médicos, deverão manter o Distanciamento Social Ampliado até a estabilização do sistema de saúde.

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