Mandetta não segue o que pregava

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, é apenas mais um dos casos clássicos que confirmam o velho adágio “faça o que digo, não o que eu faço”, comentou nesta sexta-feira o jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder e do jornal A Região.

Na noite de quinta-feira (16), um pouco antes de deixar o prédio do Ministério da Saúde, Mandetta confraternizou com um grupo de assessores, todos aglomerados em uma sala pequena, sem quaisquer cuidados com proteção contra a contaminação do novo coronavírus.

O vídeo mostra o ex-ministro com assessores, sem que ninguém utilize equipamento de proteção individual, como máscara, nem mesmo pendurada no pescoço, conforme ele mesmo recomendou à exaustão, durante suas entrevistas coletivas enquanto esteve à frente do cargo.

O ex-ministro sai de uma sala e entra em outra, também pequena, quando abre um largo sorriso e abraça fortemente uma primeira servidora, a quem ele chama de “melhor voz do ministério”. Com essa servidora, Mandetta canta plenos pulmões, espargindo milhares de gotículas no ambiente apertado.

A canção era “O que é, o que é?”, de Gonzaguinha, um dos hinos de resistência ao regime militar no Brasil. A confraternização de despedida, realizada na noite de quinta-feira, foi confirmada pela assessoria do ex-ministro.

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